Comparação no período de 04.05 a 08.06
Mesmo com o crescimento dos casos e óbitos, percebemos que em vários períodos não houve gastos nas contas do auxílio emergencial, ampliação do bolsa família, auxílio para estados e municípios e financiamento da folha salarial.
O mais grave que se verifica é a ausência de gastos para estados e municípios desde 13.05 e para o financiamento da folha de salários desde 04.05.
Os gastos para a manutenção do emprego/renda e para a saúde continuam com pouca evolução no tempo.
Mesmo com o crescimento do número de casos e óbitos, não houve gastos com o auxílio emergencial em determinados períodos. O valor gasto de 1,05% do PIB ainda é pouco comparado aos resultados positivos para a economia.
O valor gasto (0,004%PIB) foi irrisório até agora. Não houve gastos em determinados períodos.
Foram pagos até agora somente 19% do previsto, enquanto aumentamos o desemprego para 12,3% com 1,1 milhão de vagas de trabalho fechadas no Brasil.
Esse é o pior índice. Só foram gastos 12,3% do disponível. GRAVE! Nada foi gasto para os estados e municípios nesse período. Estados e municípios são responsáveis por 95% das despesas pela saúde.
Só foram gastos 0,23%PIB e nada foi gasto desde 04 de maio.
Esse valor é específico para saúde. Só foram gastos 27,8% do disponível (0,17%PIB). Percebe-se a lenta evolução dos gastos.
Por Willame Parente Mazza
Pós-Doutor em Direito (Universidad de Sevilla – ES). Doutor em Direito Público (UNISINOS – RS). Mestre em Direito Econômico e Tributário (UCB-DF). Professor de Direito Financeiro e Tributário (UESPI). Auditor Fiscal da SEFAZ-PI.
FONTE: Tesouro Nacional Transparente